Investimento PRR de 30,2 milhões de euros na digitalização do transporte ferroviário.
Foram iniciados os trabalhos para a modernização dos sistemas de sinalização instalados nas estações de concentração de Campolide (Linha de cintura), do Oriente, de Alverca e da Azambuja (Linha do norte).
A empreitada, que será desenvolvida em regime de conceção-construção, compreende a elaboração do projeto de execução, a instalação dos sistemas de sinalização (incluindo a integração de passagens de nível, os caminhos de cabos, a energia socorrida e o retorno de corrente de tração, terras e proteção), a realização da verificação de conformidade e certificação, bem como manutenção integral do sistema de sinalização pelo período de 20 anos.
A fase de investimento desta empreitada é financiada pela União Europeia, ao abrigo do designado “Digitalização do transporte ferroviário”, inserido na Componente C15 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 30,2 milhões de euros, para vias nas seguintes estações de concentração:
- Estações controladas pela Estação de Campolide: Sete-Rios, Entrecampos, Roma-Areeiro, Terminal Técnico de Chelas e Bifurcação de Chelas.
- Estações controladas pela Estação de Oriente: Braço de Prata, Lisboa-Oriente, Bobadela Sul e Bobadela Norte.
- Estações controladas pela Estação de Alverca: Alverca e Alhandra.
- Estações controladas pela Estação da Azambuja: Castanheira do Ribatejo, Carregado Norte, Ramal da Azambuja e Azambuja.
No total, a intervenção engloba cerca de 55 km de vias dupla e quádrupla.
A concretização deste projeto tem como principais objetivos e benefícios:
- Facilitar a entrada de novos operadores e contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis;
- Aumentar a segurança, a disponibilidade e a fiabilidade da infraestrutura ferroviária;
- Compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte com a nova Linha de Alta Velocidade, com o objetivo de aproximar serviços ferroviários dos centros urbanos, alargando os benefícios da LAV ao resto do País;
- Promover a interligação internacional, dando resposta às principais orientações europeias no domínio do Espaço Ferroviário Único Europeu;
- Reforçar os níveis de capacidade e qualidade do transporte ferroviário, potenciando a transferência modal e o desenvolvimento sustentável.
