Produzidas ao longo de mais de sete décadas de atividade
A primeira retroescavadora hidráulica JCB, designada por 'Mark One', saiu da linha de produção de Rocester, Staffordshire, em 1953. No ano seguinte, a empresa produziu 35 destas máquinas e foram necessárias quase duas décadas para alcançar as 50 mil retroescavadoras. Em 2012, chegou às 500 mil unidades e agora, apenas 13 anos mais tarde, atinge o marco histórico de um milhão, um feito celebrado no final de janeiro num evento carregado de simbolismo.
No final de janeiro, centenas de funcionários da JCB juntaram-se em frente à sede da JCB, juntamente com o presidente da empresa, Anthony Bamford, para assistir ao desfile de 16 retroescavadoras JCB de diferentes épocas. Entre elas, uma Mark I de 1954 e um modelo 3CX de 2025.
O desfile, realizado no âmbito do evento comemorativo da produção de um milhão de retroescavadoras, contou com a presença de um convidado especial: Ken Harrison, antigo funcionário da JCB, atualmente com 100 anos, começou a trabalhar na JCB como soldador em 1952, quando a oficina tinha apenas 29 trabalhadores. Reformou-se 36 anos mais tarde, em 1988, e é atualmente um dos últimos sobreviventes conhecidos da equipa de produção que construiu as primeiras retroescavadoras JCB.
“Lembro-me dos primeiros tempos em que começámos a fabricar retroescavadoras numa antiga fábrica de queijo em Rocester. Olhando para trás, nunca poderia imaginar que, após um início tão humilde, estaríamos a fabricar um milhão destas máquinas. Mas, por muito divertido que seja olhar para o passado, o foco da JCB sempre esteve no futuro e estou ansioso pela produção do próximo milhão de retroescavadoras”, afirmou Lord Bamford, presidente do Conselho de Administração da JCB.
A aposta estratégica da JCB neste tipo de equipamento ficou marcada por um ponto de viragem, decisivo para o crescimento da gama: o lançamento, em 1980, da tecnologicamente avançada 3CX, cujo desenvolvimento envolveu um investimento de 24 milhões de libras. Entre outros benefícios, os modelos desta gama equipados com o JCB Dieselmax ofereciam uma economia de combustível de até 11% em relação aos modelos convencionais. A atual 3CX Pro é a retroescavadora mais rápida do mundo, capaz de atingir velocidades de até 50 km/h, reduzindo o tempo de deslocação entre locais de trabalho.
Em janeiro, 16 retroescavadoras JCB de diferentes épocas desfilaram em frente à sede da empresa.
Atualmente, as retroescavadoras da JCB - fabricadas no Reino Unido, Índia e Brasil e vendidas em 120 países - estão entre as máquinas mais versáteis e produtivas do mundo e entre os equipamentos de construção mais vendidos, ocupando o quarto lugar na tabela de vendas para este setor.
Para além destas máquinas, a JCB também fabrica manipuladores telescópicos Loadall, escavadoras de rastos e de rodas, pás carregadoras, miniescavadoras e microescavadoras, minicarregadoras, carregadoras de rastos, equipamento de compactação, empilhadores todo-o-terreno e tratores Fastrac.
Ao longo dos anos, as cabines das retroescavadoras JCB foram usadas como cenário para fotografar as mais variadas personalidades inglesas, desde elementos da família real a políticos e estrelas da televisão. Esta máquina foi mesmo o tema de uma canção que atingiu o topo das tabelas do Reino Unido. E foi também uma retroescavadora JCB que foi utilizada por ladrões numa tentativa falhada de roubar diamantes no valor de 350 milhões de libras do Millennium Dome em 2000.
A milionésima retroescavadora JCB é um modelo 4CX, decorado com graffiti pelo artista e ilustrador londrino Dave Smith e apresentado a Lord Bamford nas celebrações de janeiro.
Lord Bamford rodeado de trabalhadores associados à icónica marca JCB.
O artista Dave Smith, conhecido como 'Watch', apresenta a retroescavadora JCB comemorativa a Lord Bamford.
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