O evento contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, do presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz e do Presidente da Autarquia de Fronteira, Rogério da Silva.
O contrato agora celebrado, que tem por objeto a conceção do projeto e a empreitada de construção da nova ponte da Ribeira Grande na EN245, com uma extensão prevista de cerca de 119 metros, envolve um investimento de aproximadamente 5 milhões de euros.
A necessidade desta nova travessia decorre da derrocada da antiga ponte da Ribeira Grande causada pelas fortes intempéries que assolaram o país, e em particular esta região do Alentejo, no inverno de 22/23, tendo a Infraestruturas de Portugal, na sequência daquela ocorrência, promovido a construção de uma travessia provisória, a qual tem assegurado desde então e em condições de segurança a circulação rodoviária e a mobilidade das populações.
Em simultâneo, a IP deu de imediato início às diligências necessárias à construção de uma nova travessia definitiva, a montante da anterior, sendo agora possível proceder à assinatura do contrato para a sua construção. Esta nova ponte permitirá melhorar as condições de ligação entre os aglomerados de Fronteira e Alter-do-Chão, bem como os acessos da povoação de Vale de Seda para a sede de Concelho.
Como se comprovou nesta situação ocorrida em Fronteira, a ocorrência, cada vez mais frequente, de fenómenos climatéricos extremos provoca fortes impactos negativos nos níveis de serviço e disponibilidade das redes de transporte terrestre a nível global e, consequentemente, também nas redes rodoviárias e ferroviárias sob gestão da IP.
Nesse sentido a IP tem vindo consistentemente a trabalhar no desenvolvimento de estratégias de atuação que assegurem, desde a fase de projeto à fase de manutenção, passando pela gestão dos ativos, aumentar a resiliência das infraestruturas face à ocorrência de eventos climáticos extremos.
Atuar no domínio da resiliência das infraestruturas permite minimizar e antecipar impactos, mas não elimina ocorrências, pelo que importa ter capacidade para atuar também na resposta rápida às situações que provocam danos severos nas infraestruturas, intervindo de imediato na sinalização das vias condicionadas, salvaguardando a segurança dos utilizadores, e na definição de soluções técnicas adequadas no sentido de restabelecer com a maior brevidade possível as condições de mobilidade das populações.
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