As bactérias artificiais, geneticamente modificadas para desempenharem funções específicas ou produzirem os compostos desejados, estão preparadas para revolucionar as indústrias, fornecendo soluções sustentáveis e rentáveis para os desafios globais, de acordo com a GlobalData, empresa em dados e análises.
Kiran Raj, practice head of disruptive tech da GlobalData, comenta: “os avanços na biologia sintética e na engenharia genética posicionam as bactérias como catalisadores na revolução da sustentabilidade. As tecnologias bacterianas poderão reduzir significativamente as emissões e conduzir a poupanças de custos à medida que as indústrias dão prioridade à sustentabilidade.”
O mais recente relatório Innovation Radar da GlobalData, “Bacteria: The Next Big Disruptor?”, destaca inovações e patentes em que as bactérias artificiais estão a transformar indústrias como a agricultura, a construção, a energia, os cuidados de saúde, o fabrico, a exploração mineira e os têxteis.
“A integração de tecnologias microbianas nestas indústrias é crucial para o seu futuro, mas o sucesso depende da investigação contínua, de parcerias estratégicas e da escalabilidade destas inovações para satisfazer as exigências globais”, acrescenta Kiran Raj.
O panorama das patentes de bactérias artificiais reflecte inovações transformadoras em vários sectores. Na agricultura, a Pivot Bio e a New Leaf estão a promover a fixação de azoto, enquanto a Mosil está a aumentar a produtividade do solo.
Nos têxteis, a Next-Gen Leather e a Colorifix lideram a inovação em bio-couro. A Eutrobac e a Vale pretendem melhorar o tratamento de águas residuais, enquanto a Air Liquide está a explorar soluções de gás renovável.
Noutros sectores, empresas estabelecidas como a L'Oreal concentram-se em cuidados de pele sustentáveis, a BASF em espumas biodegradáveis e a Fuji Oil em carnes de origem vegetal.
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