A Infraestruturas de Portugal (IP) concluiu os trabalhos de reabilitação e de reforço sísmico da infraestrutura, considerada um ponto estratégico de acesso a Lisboa.
Um investimento de cerca de 6,9 milhões euros para o reforço da segurança e mobilidade. Foto: IP
A empreitada, que durou cerca de um ano e meio e cumpriu o seu prazo previsto, envolveu um conjunto de trabalhos, nomeadamente:
Na intervenção foram utilizadas 160 toneladas de aço e mil metros cúbicos de betão, mas única mudança visível é a pintura recente – a grande intervenção foi feita dentro do viaduto, onde foi construída uma estrutura de reforço.
Dentro dos dois pilares que sustentam o arco sob a Avenida de Ceuta foram construídas nervuras de alto a baixo, que ligam a maciços e que, por sua vez, ligação às fundações do viaduto através destas dezenas de microestacas.
As paredes foram reforçadas com estruturas de betão - diafragmas – e na zona mais frágil foram colocadas oito barras de aço cruzadas. Além disso, o tabuleiro do viaduto, até agora dividido em blocos, foi unido num único bloco de alcatrão.
Esta intervenção teve como objetivos aumentar a durabilidade da obra de arte e garantir melhores condições de conforto, segurança e de mobilidade dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos os utilizadores do caminho de ferro, que cruzam sob esta emblemática infraestrutura da cidade de Lisboa.
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