Exportações de pedra natural registam valores de crescimento acima dos 20%

Segundo Boletim Mensal da Estatística do Comércio Internacional apresentado pela Assimagra - Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais, referente ao mês de julho, as exportações de pedra natural registam crescimento na ordem dos 20% nos primeiros cinco meses do ano.

Já com os dados referentes ao desempenho dos cinco primeiros meses de 2022, o setor fecha o mês de maio com valores de crescimento do volume de negócio acima dos 20% e com uma valorização do produto acima dos 15%. Face ao homólogo de 2021, maio apresenta mais 35 milhões de euros de volume de negócio, com um total superior a 210 milhões de euros. A este volume de negócio corresponde um crescimento mais comedido nas quantidades exportadas, com apenas 4,0% de aumento, o que matematicamente causa uma valorização do preço médio por tonelada de produto de 15,65%. O mercado europeu mantém-se na liderança, com um rácio de quase 57% face ao total exportado.

Os mercados destino das exportações continuam a estar liderados pela França, com um crescimento em volume de negócio superior a 12% e um preço médio por tonelada a crescer mais de 23%, segue-se a China, com uma queda de 6,33%, fruto da paralisação relacionada com o COVID-19, acompanhando no entanto a tendência de valorização de produto, com um crescimento superior a 12%. Em terceiro lugar está a Espanha, com um crescimento em volume de negócio de quase 30%, acompanhada também por um aumento da quantidade de produto exportada, na casa dos 11%. Nos 10 principais destinos da pedra natural portuguesa, apenas os dois últimos deste ranking apresentam uma desvalorização do preço médio do produto, com quedas de 12,40% para o caso da Suécia e de 2,94% no caso da Irlanda. Em termos de volume de negócio, no top 10 dos destinos portugueses, à exceção da China, todos os países apresentam crescimentos. A Irlanda é o destino que maior crescimento apresenta, com valores superiores a 83%, enquanto que os Países Baixos crescem 6,07%. Já fora do top 10, destaca-se a Índia, com um crescimento de 98%.