BO1 - EngeObras

OPINIÃO 46 mentais e os tempos de execução da obra, que podem ser reduzidos, em alguns casos, em 50%, reduzindo o impacto, ou tempo, emprocessamento de autorizações, licenças, processos e limitações horárias para trabalhar em zonas urbanas, facilitando deste modo a elaboração dos projetos. Isto torna-se muito vantajoso sobretudo em contextos urbanos onde os cidadãos cada vez são mais sensíveis, exigentes e protestammais em relação a este tipo de impactos. Reduzem 20% das emissões de CO2, os custos sociais e ambientais em 80%, assim como os acidentes em 70%, contribuindo desse modo para a conservação do planeta e para a promoção do desenvolvimento sustentável. Reciclammais os seus resíduos e produtos, permitem o normal funcionamento da rede e minimizam os riscos ambientais. Se para além disso adicionarmos a redução de CO2 que esta intrínseca aos fabricantes de tubagens e de equipamentos relacionados com estas indústrias, estaríamos a falar de 50% da redução de CO2, e se introduzirmos o conceito de Economia Circular dentro do âmbito ambiental vemos que as Tecnologias Sem Abertura de Valas podem fechar praticamente o circulo. Os nossos fabricantes de tubagens plásticas, inclusive de tubagens de betão e de aço, são na maioria dos casos circulares, utilizando materiais reciclados. A nossa maquinaria consome muito pouco óleo combustível, apenas produz CO2 e, devido a gerar baixos valores de resíduos, não geramos CO2 com necessidade de reciclar. Estas tecnologias praticamente não geram escombros ou resíduos. Isto é muito importante nos dias de hoje, dentro das cidades, e na Europa, em especial, onde as restrições de eliminação de resíduos das obras e as penalizações pelos custos de geração desses resíduos são cada vez maiores e continuarão a aumentar, até porque se irão encerrar aterros para os resíduos habituais das obras. Os organismos públicos estão cada vez mais a trocar para compras verdes. Estão a exigir que a execução dos contratos seja feita através de maquinaria com redução ou com baixa emissão de ruídos e CO2, estando inclusive a valorizar positivamente nos cadernos de encargos as propostas de maquinaria que não produza ruído. Estas razões devem ser tidas em conta na hora de executar uma obra e avaliar as vantagens de ser realizada com tecnologias sem abertura de valas, face aos métodos convencionais de construção com a abertura de valas. As TSV oferecem, assim, vantagens para a propriedade e para o regulador, vantagens para o operador, para o aplicador e vantagens para o cidadão. A IBSTT converteu-se nestes anos num agente fundamental no desenvolvimento do mercado das canalizações e infraestruturas lineares em Espanha, sendo um instrumento útil tanto para os nossos associados como para o resto dos atores do nosso mercado, sendo para nós um objetivo prioritário chegar ao mesmo nível em Portugal. n Tecnologia que pretende evitar a abertura de valas e que praticamente não gera escombros ou resíduos.

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