ENTREVISTA 29 No último ano, por exemplo, tivemos um crescimento na ordem dos 30%, relativamente ao ano anterior. Esta foi uma das razões para realizarmos um evento com esta envergadura, para mostrar aos nossos clientes onde queremos estar. Até à data, o crescimento tem sido sustentado e os clientes têm confiado muito em nós, o que nos permite apostar e fazer coisas mais arrojadas e diferentes. Durante o Open Day foi referido que o mote da Cepcar é nunca deixar o cliente sem resposta... Sim, queremos consolidar e, cada vez mais, reforçar a nossa aposta no serviço pós-venda e no permanente acompanhamento aos nossos clientes. Esse aspeto foi também bastante frisado pelos representantes da Hidromek... Desde sempre que esse é o foco da Hidromek. Falou da fase pandémica que, em muitas marcas e empresas, criou dificuldades de fornecimento quer de peças, quer de serviços. Tenho orgulho em dizer que, nessa fase, a Hidromek nunca permitiu que faltassem peças e nós nunca tivemos máquinas paradas. O foco da Hidromek sempre foi o cliente. Não queremos ter uma máquina parada mais de 48 horas por falta de uma peça e isso tem corrido na perfeição, mesmo com as dificuldades de transporte e o atual cenário de guerra. E se surgir algum imprevisto? Acaso surja essa impossibilidade, tentamos sempre dar uma solução ao cliente, com equipamentos nossos, para que a obra não esteja parada. Tanto é assim que estamos a apostar, cada vez mais, no nosso serviço de pós-venda. Caso haja uma falha, ou demora… a Cepcar garante. Efetivamente, a Cepcar tem uma importante frota de equipamentos para aluguer. Se um cliente nosso tiver alguma dificuldade, temos capacidade para posicionarmos uma máquina, um serviço ou uma peça em qualquer parte do país, para que ele não tenha uma obra ou máquina parada. Como tem evoluído esse segmento do aluguer? Comecei a trabalhar o aluguer há cerca de 20 anos. É um mercado que funciona na perfeição e que tem registado um franco crescimento nos últimos tempos. Como vê a Cepcar nos próximos anos? Os dois últimos anos foram de excelência para a Cepcar e 2024 está a começar na perfeição, com várias unidades vendidas e prontas para entrega. O nosso bom desempenho acompanha o crescimento do mercado nacional, com muitas obras em desenvolvimento no setor privado e expectativas de crescimento significativo no setor público. Por isso, as minhas previsões para os próximos anos são de franca expansão. Refere-se a grandes obras públicas do Estado, como, por exemplo, o novo aeroporto. A Cepcar tem capacidade para responder a esse desafio? Eu penso que o nosso Open Day é um exemplo da preparação que a empresa tem para dar resposta a esse desafio. O nosso stock de peças, as máquinas e a diversidade de equipamentos de que dispomos permitem perspetivar aquilo que acho que vai ser o futuro, com total apoio ao nosso cliente. Temos muitas marcas representadas exatamente para que o cliente não deixe de comprar ou adquirir algum equipamento à nossa empresa por não termos determinado produto. Aliás, adianto que estamos a negociar com outras marcas para ampliarmos ainda mais o nosso portefólio. Porquê a recente aposta em equipamentos para a indústria pedreira? A filial da Cepcar em Alcobaça está numa zona geográfica que, efetivamente, tem uma forte indústria neste setor. Sabemos que precisam de equipamento pesado e, precisamente, a gama 520 da Hidromek (H4 série – escavadoras de rastos de grande capacidade) vem completar a oferta para esta importante área de negócio. Existem várias empresas neste setor que estão em franco crescimento e, neste momento, temos produto para oferecer. Aliás, muitas dessas empresas já testaram o nosso equipamento, com feedback muito positivo. Penso que, em breve, vamos encaixar máquinas deste porte no mercado. Como é que a Cepcar se posiciona nacionalmente? Temos a sede administrativa em Lisboa e filiais em Turquel e em São Jorge. Além disso, temos uma área fabril, onde produzimos baldes e acessórios para os nossos equipamentos. Estando no centro do país e com o apoio dos nossos doze sub-distribuidores, temos a capacidade de dar resposta e apoio aos nossos clientes a nível nacional. No entanto, nos próximos meses pretendemos abrir mais duas filiais, uma no Sul (zona do Algarve) e outra no Norte (região do Porto). A filial prevista para a região Sul está mais avançada. A do Norte está prevista para o final de este ano. Com estes investimentos, garantimos capacidade logística para entregar, recolher e dar assistência técnica aos nossos clientes localizados em qualquer parte do país. n “Não queremos que um cliente tenha uma máquina parada mais de 48 horas por falta de peças”
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