BO3 - EngeObras

7 Palfinger fechou 2022 com receitas superiores a dois milhões de euros O Conselho Fiscal da Palfinger AG divulgou os seus dados financeiros para 2022 e, em conjunto com a Comissão Executiva, propôs um dividendo de 0,77 euros por ação na Assembleia Geral Ordinária de 30 de março, tal como no ano anterior. Num ambiente económico desafiador caracterizado pela guerra na Ucrânia, cadeias de abastecimento tensas, dificuldades na entrega de componentes eletrónicos e chassis de camiões, bem como enormes aumentos de custos, a Palfinger registou um recorde histórico de receita (2,23 milhões de euros) e o segundo melhor resultado operacional da empresa: 150,4 milhões de euros (em 2021 atingiu 155,0 milhões de euros de EBIT). Olhando para as previsões para 2023, a empresa anuncia que teve um “excelente início de ano” e espera que o primeiro trimestre supere significativamente o trimestre do ano anterior em termos de receitas e EBIT (485,6 milhões de euros em receitas e 30,4 milhões de EBIT no primeiro trimestre de 2022). Em relação a todo o ano, a Palfinger também está otimista, apontando novos recordes de receita e EBIT. A longo prazo, até 2027, está confiante que atingirá receitas de 3000 milhões de euros com uma margem EBIT de 10% e um retorno sobre o capital empregue de 12%. Sede da Palfinger AG. EDITORIAL De acordo com a AICEP, a economia portuguesa deverá crescer 6,7% em2022, o que constitui omaior aumento desde 1987 e o regresso aos níveis de PIB pré-Covid. Esta boa dinâmica reflete-se também no domínio da construção, com um grande número de obras civis e projetos de construção em curso, impulsionados em grande parte pelos fundos europeus. Basta olhar em volta para vermos todo o tipo de máquinas a trabalhar nos estaleiros, o que é uma grande notícia para todos os que fazemos parte deste setor. Este contexto favorável, somado à grande aceitação que a EngeObras tem tido desde o seu lançamento, em 2022, cimenta a nossa iniciativa de duplicar o número de edições em papel, tal como anunciamos na edição de novembro passado. Estamos convencidos de que o setor agradecerá este compromisso redobrado com a informação profissional de qualidade. Neste sentido, começamos 2023 com força e incluímos nesta edição dois temas especiais, muito importantes no espectro da maquinaria: o do movimento de terras e o dos trabalhos de demolição. Ambos partilhammegatendências, como a redução da pegada de carbono, seja através de novos motores, análise detalhada de todo o ciclo de vida do equipamento ou conceção ecológica paraminimizar os resíduos no fimde vida das máquinas. A última Bauma, realizada no final do ano passado em Munique, foi uma verdadeira montra dos mais recentes avanços em motores Stage V, eletrificação, utilização de hidrogénio, novos biocombustíveis, entre outros desenvolvimentos. Atualmente, assistimos também a grandes progressos na automatização dos equipamentos, com modelos cada vez menos dependentes do fator humano, o que oferece grandes vantagens não só em termos de desempenho e segurança, mas também na atenuação de um dos maiores problemas que o setor enfrenta: a crescente escassez de mão-de-obra qualificada nos estaleiros de construção. E não podemos esquecer todos os avanços que estão a ser feitos na digitalização, tanto no funcionamento das próprias máquinas como na gestão de frotas e no quotidiano das empresas. Ninguém duvida que os dados são o ‘ouro do século XXI’ e que, hoje, apenas vemos a ponta do iceberg do potencial que tudo isto nos oferece. Algo que há alguns anos atrás parecia ficção científica, como a Inteligência Artificial, já se tornou o nosso companheiro de viagem emmuitas das nossas atividades. São tempos de mudança e, por isso, emocionantes. Qualquer que seja a direção que este setor tome, a EngeObras estará cá para relatá-la. Continue a acompanhar-nos! Máquinas mais sustentáveis, eficientes e inteligentes

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