39 Após um adiamento da data original motivado pela pandemia de Covid19, a Bauma regressou com energias renovadas e uma forte adesão das empresas do setor da construção e mineração. Assinalando a sua 33ª edição, este evento contou com uma área expositiva de 614 mil m2 (o que equivale a 86 campos de futebol) dos quais, 414 mil m2 quadrados corresponderam a área exterior. Mantendo o seu estatuto de principal feira europeia do setor, e uma das maiores a nível mundial, na Bauma estiveram presentes mais de 3200 empresas expositoras, provenientes de 60 países, e cerca de 495 mil visitantes de mais de 200 países. A presença portuguesa aumentou em 2022, tanto em número como em área ocupada, em comparação com os números da última edição em 2019: este ano, os 14 expositores portugueses (10 empresas em 2019) ocuparam um total de 816 m2 da área de exposição, um aumento de quase 30% em relação aos 630 m2 em 2019. Estiverampresentes as empresas Arcen Engenharia, Balflex Portugal, Catari, Ciclo Fapril, CMW Foundries - Cruz Martins & Wahl, Dune Bleue, Fravizel, Grupel, Ilmar, IS3 Metalworkin (Irmãos Sousa), OSM, Produtiva, SIRL - Simões & Rodrigues e Stafford Soima, que apresentou as suas gruas no stand do seu parceiro Eurogrues, de Andorra. Segundo Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal, a participação na Bauma constitui “uma excelente oportunidade para as empresas nacionais mostrarem os seus produtos e descobrirem as últimas novidades. A Alemanha tem um setor industrial com uma dimensão importante e uma forte dependência das exportações”. Dados apresentados pelo INE, a Alemanha foi o “terceiro cliente das exportações portuguesas de bens em 2021, com uma quota de 11% no total, ocupando a segunda posição ao nível das importações (12,4%). Ao longo do período 2017-2021 verificou- -se um crescimento médio anual das exportações de 3,2% e de 2,5% nas importações. Em 2021, a balança comercial de bens foi desfavorável a Portugal, tendo apresentado um défice de 3285 milhões de euros”. ALÉM DE EXPOR, IMPORTA CONSOLIDAR POSIÇÃO Em termos gerais, a maioria das respostas obtidas pela EngeObras permite deduzir que as empresas portuguesas presentes tiveramcomo principal preocupação recuperar e reforçar ‘in loco’ os contactos e o relacionamento com os seus clientes. Não menos importante, a grande maioria destas empresas aproveitou o evento para promover equipamentos e produtos inovadores, resultado do investimento em novas tecnologias e na modernização das unidades fabris, com a introdução do conceito de indústria 4.0, de que a Balflex e a Grupel são claros exemplos. BALFLEX A operar desde 1963, a Balflex é hoje um dos maiores fabricantes mundiais de mangueiras hidráulicas para a indústria e maquinação. A aposta mais recente da empresa foi a inauguração, no passado mês de setembro, de uma unidade fabril em São Pedro do Sul (Viseu) integrando o conceito de Indústria 4.0. Atualmente, a Balflex temuma capacidade de produção, por mês, de cerca de 1,6 milhões de metros de mangueiras hidráulicas. Presente no stand A5-341, a empresa expôs emMunique uma ampla gama de mangueiras hidráulicas e acessórios hidráulicos, com destaque para a gama de mangueiras hidraulicas de baixa, média e alta pressão. De acordo com os responsáveis pela empresa, a participação neste importante certame internacional teve como principal objetivo “dar a conhecer a vasta gama de produtos Balflex que, além das mangueiras, inclui também conexões hidráulicas, proteções de mangueiras e máquinas de assemblagem de mangueiras". GRUPEL Presente no mercado há mais de 45 anos, esta empresa instalada no concelho de Vagos produz e comercializa geradores elétricos, portáteis e estacionários, até 3500kVA, bem como torres de iluminação portáteis. Mangueiras em aço inoxidável, da Balflex. Stand da Balflex na Bauma.
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx