A Mota-Engil estima que o seu volume de negócios irá crescer este ano acima de 30%, tendo em conta a assinatura recente de vários contratos internacionais, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na passada semana a empresa anunciou dois contratos ferroviários, em consórcio, avaliados em cerca de 1 700 milhões de euros, no México e na Colômbia, e indicou que “foram recentemente assinados novos contratos de menor valor noutras regiões, o que, conjuntamente com os restantes projetos divulgados durante o ano, permitem nesta data assegurar que o grupo irá manter a sua carteira de encomendas em níveis ‘record’ suportando o crescimento do volume de negócios que (ultrapassando as perspetivas apresentadas no relatório e contas do 1.º semestre para o final do ano corrente) deverá superar os 30% com a consequente consolidação dos principais indicadores financeiros do Grupo”.
A empresa anunciou, na passada quarta-feira, que "em consórcio, assinou um contrato de ferrovia em regime de Parceria Público Privada (PPP) com pagamentos de disponibilidade indexados à inflação de 1,2 mil milhões de euros ao longo de 38 anos no México e um contrato de construção de uma ferrovia na Colômbia no montante de 450 milhões de euros”.
A construtora indicou, em março deste ano, que o volume de negócios de 2021 cresceu 9%, para 2.656 milhões de euros, em termos homólogos.
A Mota-Engil fechou o primeiro semestre de 2022 com um lucro de 12 milhões de euros, mais 37% do que os resultados registados no mesmo período do ano passado, anunciou a construtora em comunicado, em setembro. De acordo com a Mota-Engil, este resultado é “o melhor dos últimos seis anos”.
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