O sector da construção está a trabalhar para ser mais sustentável. O alumínio é um dos elementos que mais pode contribuir para o equilíbrio das emissões de gases com efeito de estufa. A APAL explicou como durante a Tektónica. A APAL promoveu o debate da eficiência energética, durabilidade e economia circular no âmbito do tema neutralidade de carbono durante a Tektónica.
Foi a primeira vez que a associação marcou presença na Tektónica em conjunto com os associados CIN Performance Coatings e Technal. As organizações apresentaram, na conferência Neutralidade de Carbono, as mais recentes novidades do setor do alumínio, no contexto das principais tendências de mercado com foco em soluções sustentáveis e na economia circular na construção.
Sob o tema “The Future is Now!”, a CIN Performance Coatings apresentou a sua última inovação em tintas em pó, em linha com as principais tendências de mercado e que responde às exigentes necessidades do setor de proteção do aço e do alumínio. Megapol F SD ULC é o novo produto da marca com homologação Qualicoat para Classe 2, disponível em todos os níveis de brilho e em diferentes acabamentos. Esta tinta em pó caracteriza-se por um regime de cura ambivalente: se, por um lado, pode ser curado a temperaturas mais baixas que os sistemas convencionais o que resulta em poupança no consumo de energia, por outro, o mesmo produto pode ser submetido a uma cura mais rápida.
Carlos Pereira do Departamento de Exportação da Unidade de Negócio de Powder Coatings da CIN, referiu que esta inovação em tintas em pó, “maximiza a eficiência energética de cada projeto pela poupança no consumo de energia, recomendado para aplicações com requisitos de alta durabilidade, como em grandes obras de arquitetura e projetos ACE.”
Por seu lado, José Eduardo Rodrigues, Training & Technical Support coordinator da Technal, falou sobre a “pegada ecológica e circularidade nos sistemas de alumínio”, em que através do enquadramento relativamente à reciclagem de alumínio, apresentou a liga de alumínio Hydro Circal 75R composta por, no mínimo, 75% de alumínio reciclado como solução para atingir a economia circular. Através da análise do contexto internacional, o alumínio Hydro Circal 75R com uma pegada de 1,86 kg CO2 por kg de alumínio produzido, destacando-se do alumínio primário produzido na Europa e na China. A necessidade de assegurar o acesso à “materia prima” é um dos motivos que reforça a tendência na procura de soluções sustentáveis e pela economía circular no setor.
Para José Eduardo Rodrigues, “a renovação de edifícios antigos com produtos de alumínio aplicados, continuará a crescer nos próximos anos na Europa e para 2030, 50% do alumínio produzido na Europa, será fabricado a partir de alumínio reciclado.”
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